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ARTE SONORA

ActsOfAir.jpg

OBRAS ESCONDIDAS:

CIDADE GALERIA

Projeto realizado no festival Acts of Air: Reshaping the urban sonic, do Creative Research into Sound Arts Practice (CRiSAP) da University of the Arts London.

http://acts-of-air.crisap.org/artworks.html#bench

Obras Escondidas explora as relações construídas entre habitantes de uma cidade e seus objetos do dia-a-dia e como, através de um agente disruptivo, estas relações podem ser alteradas e reformuladas. O trabalho apresenta três “áudio guias”, cada um

relativo a um objeto comum da paisagem urbana: um banco, uma parada de ônibus e um poste de luz. Através de uma narrativa ficcional o artista revela estes objetos do dia-a-dia na forma de obras de arte em uma “Cidade Galeria”; cada uma relacionada a diferentes preocupações sociais, políticas e filosóficas. As palavras dão novos significados e transformam cada um dos objetos, ao mesmo tempo provocando uma reformulação do resto do nosso urbano, das vozes autoritárias presentes neste.

PROJETO CATÁSTROFE

Projeto realizado durante a ocupação da página Projeto Duna (@projectduna). Textos completos na página: https://www.instagram.com/projectduna/

 

00:00​ - 01:00​ -CATÁSTROFE-

Descrição sonora: os gráficos de novos contágios de COVID-19 de cada um dos estados brasileiros é extraído (Fonte: Fundação Oswaldo Cruz, no dia 08/05) e são isoladas as curvas que você vê no vídeo. Estas imagens são, então, transformadas em ondas sonoras a partir de uma forma de sintetização de onda chamada de Wavetable.

Cada som resultante das 26 ondas é disparado em ordem de quando foi registrado o primeiro caso em cada estado. O resultado é este que você ouve no vídeo.

01:00​ - 02:00​ -RUÍDO-

Descrição sonora: as ondas sonoras extraídas dos 26 estados agora se mantem no seu estado final, constantes. Através de um Reverb, um dispositivo de sintetização de reflexos sonoros em um espaço simulado, elas logo somem completamente, como que se distanciando da pessoa que ouve. Por trás das reverberações se ouve o som da próxima etapa, o som do SILÊNCIO.

02:00​ - 03:00​ -SILÊNCIO-

Descrição sonora: por trás do último soar da reverberação dos gráficos de contágio sintetizados surgem dois novos sons. Um deles é a representação sonora de ondas de rádio, geradas pelas partículas dos ventos solares, colidindo com o campo magnético da Terra. O segundo som é, também, uma representação, desta vez das vibrações naturais do Sol resultantes de seus movimentos superficiais dinâmicos. (Fonte: NASA) Assim como os gráficos transformados em ondas, estes sons são representações; transformações de ondas astronômicas inaudíveis e irreprodutíveis na forma de ondas sonoras dentro da nossa faixa de frequências audíveis. Estes sons, junto com alguns outros, são os sons do SILÊNCIO. Mesmo quando nada soa, quando ninguém fala, quando nada gera ruído, estes continuam ocorrendo. São algumas das representações sonoras mais primordiais que podemos ter. Eles surgiram quando não existíamos e continuarão existindo muito depois de termos deixado de existir.

Monteaudio20.jpg

1m

Projeto realizado dentro do festival monteaudio20-imaginación do Forma y Sonido e da Universidad de la República (Uruguay)

http://www.formaysonido.org/ma20-obrasradio.html

¿Cuánto tiempo dura 1 minuto?

Nuestro tiempo interno, nuestro ritmo biológico, es altamente dependiente del ambiente y del espacio mental que ocupamos. Al hacer algo que nos trae placer, el tiempo parece correr; al pasar por un trauma, el tiempo parece congelarse; al acordarse, un largo espacio de tiempo puede parecer extremadamente corto; al proyectar el futuro, un período que llegará en un abrir y cerrar de ojos puede parecer una eternidad.

¿Y durante el aislamiento social causado por la pandemia?

1m se propone explorar estas diferencias en los ritmos internos durante este período. 1 minuto será contado en voz alta por diferentes personas alrededor del mundo, en diferentes momentos del aislamiento social, de diferentes realidades socieconomicas. Las grabaciones de estas cuentas seran unidas en un único audio, en que todas las voces comienzan al mismo tiempo en el primer segundo, volviéndose cada vez menos sincrónicas y más disonantes. El trabajo busca evidenciar la diferencia del ritmo interno de cada persona invitada a participar.

El número elegido y el título de la obra hacen referencia no solamente a la medida temporal básica de un minuto, sino también al distanciamiento fisico mínimo recomendado por la OMS. Esta referencia va a ser reforzada también a través de una simulación auditiva del espacio en la cual estas grabaciones serán insertadas, volviéndose cada vez más distante de la persona que escucha; la última voz restante, con ritmo interno más dilatado, volviéndose más distante.

Cada minuto que pasa, cada día más (o menos) es relativo a una distancia cada vez mayor de nuestras actividades, placeres, deberes y deseos, impedidos y paralizados por la situación en la que estamos conviviendo. Es una distancia mayor de nuestros afectos, que intentamos acortar a través de una mediación virtual. Pero es también un espacio mayor entre el comienzo de esta situación y un espacio-tiempo menor hasta su fin. ¿Cuánto tiempo todavía tardarán los minutos hasta este fin?

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